“Tribulação e angústia sobre toda alma do homem que obra o mal,
primeiramente do judeu e também do grego...”.
(ROMANOS, 2; 9)
Tribulação e angústia...
Castigo, maldição?
Não se pode crer.
A simples imposição da pena não
reforma o transgressor.
A penalidade restringe, mas não
corrige.
Sem consequência, no entanto, onde há
moralidade?
Se o bem e o mal se confundissem,
Qual seria a razão do bem?
O egoísmo estaria sancionado e faria
lei.
A satisfação exclusivista seria a
regra, e o amor minguaria.
Porém...
Sobre toda alma paira a Divina
Sabedoria:
Norte, rota, bússola, caminho
diretor.
Distantes dela, somos cegos guias de
cegos.
Diante dela, somos filhos herdeiros
da eterna vida.
Homem que obra o mal...
Opção ou fatalidade?
Se o mal fosse fatal, porque
diríamos:
“Livrai-nos do mal”.
Homem insensato! Ousa pedir contas da
sua escolha?
A verdade que do alto vem é imutável.
O engano é obra humana. Fragilidade
de entendimento.
A cada qual o seu quinhão.
Primeiramente do judeu... (primazia
na herança da Lei)
E também do grego... (partícipe da
mesma aliança)
Diante de Deus:
Nem judeu, nem grego, nem escravo,
nem liberto.
O Pai conhece a procedência dos seus
filhos.
E pelo proceder nos é dado, e nos é
cobrado...
Tal é a razão de ser: sobre toda
alma.
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