domingo, 21 de setembro de 2014

A IRA DE DEUS




“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça”.

(ROMANOS, 1; 18)



Teria Deus se arrependido de sua obra?
Seria um erro assim acreditar.
Onisciente, perfeito, imutável o Criador tudo sabe antes de ser.
Como não saberia da desobediência dos homens?
Nosso Pai nos ama em liberdade.

Onde a sua ira?
A raiva, a cólera, a fúria são desequilíbrios das emoções humanas.
A ira de Deus representa a aplicação da Soberana Justiça.
Do céu se manifesta o Justo Juiz.
A mensagem que vem do Alto jamais esteve ausente.

No entanto, que faz o homem?
Impiedade e injustiça.
A ira de Deus é o homem contra si mesmo.
Herdeiro divino abastarda-se, afogando-se na carne.
Foge da sabedoria, e se oculta nas vãs opiniões.

Que pode o homem por si mesmo?
Detendo a verdade em injustiça.
Ira aos olhos dos homens, misericórdia na verdade de Deus.
O amor é a senha da liberdade. Deus corrige amando...

domingo, 14 de setembro de 2014

DE FÉ EM FÉ









“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”.

(ROMANOS, 1; 17)



A justiça, a fé e o justo.
A justiça de Deus.
De fé em fé.
O justo viverá da fé.
Coberta pela sombra da lei, a justiça divina se descobre na boa nova.
Encoberta, a justiça é revelada.
Quem justifica?
A fé.
A quem justifica?
Ao justo.
Viver da fé...
Fé não é adesão. Isto é crença.
Fé é fidelidade. Isto é vivência.
Ser justo não é aparente correção diante dos homens: cumprir deveres.
Ser justo é um viver consciente: comunhão voluntária com Cristo.
De fé em fé...
Escada gradual de Jacó.
Ser fiel é ser justo. O justo é fiel.
Fidelidade é um estar com Deus.
Nem por obras da lei, nem por palavras.
Justificado, viverá o justo.
De fé em fé.

domingo, 7 de setembro de 2014

NÃO ME ENVERGONHO




“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu e também do grego”.

(ROMANOS, 1; 16)




Passo em revista...

Revejo palavras, pensamentos e atos.

Como estou?

Sou glória ou escândalo?

Arrependimento, reparação e regeneração...

Eis, o uno caminho da renovação.

Careço correção?

Corrija-me!

Repreenda-me, Senhor, pois sei que me amas.

Serei zeloso.

Arrependo-me!

Não basta, no entanto, reconhecer o erro.

Por medo das consequências também o fazemos.

Repara o mal cometido!

Exercito-me na humildade que eleva, pois me reconheço falível.

A quem recorrerei?

Direi: Homem ensina-me? Mas, não é o homem, contradição e erro?

Pedirei ao cego que enxergue por mim?

Quem instruirá o homem interior?

Diante de todos o confessarei...

Não me envergonho!

A boa nova é Cristo.

E Cristo é o evangelho vivo!

A Ele submeto minha consciência.

Primeiro sou judeu: conheço a lei, e faço dela a sombra dos bens futuros.

E, também, sou grego: desconheço a lei, mas estou debaixo da graça do novo concerto.

Não me envergonho!

“Pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.