“Porventura pode um cego guiar outro cego? (...) Se um cego
guiar outro cego, cairão ambos no barranco”.
(Lucas, 6; 39 – Mateus
15-12-14).
A parábola do cego guia de outro cego é um
alerta contra a adulteração do pensamento.
Cegueira: causa.
Abismo: efeito.
Há olhos, mas não veêm.
Há ouvidos, mas não ouvem.
Quando um cego guia outro cego, o
abismo é a estadia.
Aprender da cegueira o seu
proveito:
Enxergar sem ver.
Saber do abismo o seu porquê:
Barranco é primícia para ascensão.
Quando um cego guia outro cego, o
abismo os devorará.
Quem pode saber sem aprender?
Quem pode aprender sem estudar?
Assim, sendo cego não pode ver.
Fariseus e saduceus em versão
atualizada...
Árvore não plantada será arrancada.
Deixai-os... observeis o cisco e a
trave.
Que a cegueira não vos alcance...
Aonde há luz que não a vejo?
Cá dentro um eco vos ilumina.
Cegueira é causa, o Abismo é o
efeito.