“(...) Bem aventurados aqueles servos, a quem o Senhor achar
vigiando, quando vier; em verdade vos digo que ele se cingirá, os fará sentar à
mesa, e chegando-se, os servirá”.
(Lucas, 12; 35-40).
A parábola do servo vigilante nos ensina a
ter atenção permanente diante dos nossos deveres.
Entre a
noite e a madrugada...
Estejai
cingida vossa cinta e acessa vossa lâmpada.
Estejai
vigilante!
Não tarda a
vinda do Senhor.
Zelai pelo
depósito que vos fora confiado, pois Ele voltará das bodas e baterá à porta.
Haverá servo
acordado para abri - lá?
Entre a
noite e a madrugada...
O Suserano
tornar-se-á vassalo, o fará sentar à mesa, e o servirá.
Seja na
segunda ou na terceira vigílias, bem aventurado o vigilante!
Estejai aprumado,
pois como um ladrão que rompe porta adentro, vem o Senhor.
E deixaria o
dono da casa arrombar a porta se estivesse no aguardo?
É tempo de
transição...
A desídia
abate o crédito do operário.
Lesa o
interesse do Senhor que o remunera.
O salário da
incredulidade é a ausência de sentido.
O vigilante
não reclina no leito de candeia apagada.
Tudo
suporta, crê, silencia e espera.
Entre a
noite e a madrugada...
Como a
descida das chuvas, a sucessão dos dias, a alternância do frio e do calor, o
soprar dos ventos e o luminar das estrelas, certa é a vinda do Senhor.
Entre a
segunda e a terceira vigílias: Venha!
O vigilante
o espera.