“(...) Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco,
confiar-te-ei o muito...”.
“(...) Senhor, eis a tua mina que tive guardada em um lenço;
pois eu tinha medo de ti...”.
(Mateus, 25; 14-30).
(Lucas, 19; 11-27).
A parábola dos talentos e das minas
ressalta a relevância das tarefas que nos são confiadas.
Um homem ilustre partiu para um
lugar longínquo.
Antes chamou seus servos. Conforme
seus méritos, cada um recebeu seu quinhão.
Cinco, dois e um talento...
Dez minas...
“Negociai até eu voltar!” – ordenou
o senhor dos talentos e das minas.
Após longa temporada retornou o
ilustre homem.
Chamou seus servos para o acerto
de contas.
Um recebeu cinco e ganhou mais
cinco. Outro recebeu dois e ganhou mais dois. E o terceiro recebeu um só talento,
fez uma cova, e o enterrou no chão.
Talento enterrado = rendimento
zero.
Fiéis no pouco, foram os dois
primeiros servos. Conquistaram pra si o muito.
Mas, o terceiro enterrara o
talento...
“És homem severo, ceifas onde não
semeaste e recolhes onde não joeiraste; e, atemorizado, fui esconder o talento
na terra.” – argumentou o servo negligente.
“Onde está o rendimento do teu
talento!” – exclamou o seu senhor.
O servo foi mau e preguiçoso.
Dez servos são chamados, dez minas
foram distribuídas.
Um deles fez render outros dez. Um
outro fez render outros cinco...
Porém, houve aquele que escondeu a
mina em um lenço.
O servo teve medo de perder a mina
que lhe foi entregue.
“Servo mau, pela tua boca te
julgarei” – respondeu o senhor, diante das explicações do servo covarde.
O senhor tira o que não pôs e
ceifa o que não semeia.
Onde estão os juros da mina!
Ao que tinha um, nada lhe resta.
Ao que rendeu dez, tudo lhe cabe.
A fidelidade multiplica talentos e
minas, e presta contas confiante de seus préstimos.
O medo seca, paralisa, corrompe,
amesquinha e torna infértil talentos e minas.
Ao que tem, mais é concedido. Ao
que não tem, até o que possui lhe será tirado.