domingo, 29 de junho de 2014

SER DE JESUS




“Entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo”. (ROMANOS, 1, 6).



Há chamados coletivos e chamados individuais.

Jesus abraçou a humanidade inteira em seu coração misericordioso.

Em suas mãos repousam os destinos humanos.

Sendo o Cristo de Deus, tomou consigo a responsabilidade de conduzir os filhos rebeldes de volta ao coração do Pai.

Nas estradas da imperfeição há o momento de encontro pessoal com o Mestre.

É quando o encanto dos atrativos terrestres entedia a alma, e a insatisfação nos visita alertando-nos de que a vida está além das ilusões das formas e da exaustão dos sentidos.

O orgulho não mais se impõe, a vaidade cala-se rejeitando os aplausos que outrora desejávamos, e o egoísmo deixa de ser a nossa voz clamando pelo interesse imediato.

É neste momento, que Jesus nos chama pessoalmente.

Alegria incomum brota no espírito daquele que é convocado pelo Mestre.

As celestes esperanças são a certeza de uma vida renovada em Cristo.

O mundo novo se descortina diante dos olhos convertidos.

Não mais o imediatismo e a transitoriedade. A Fé e o Amor são a senha de acesso para contatar o consolo que a Boa Nova nos traz.

Porém, não basta receber o chamado. Necessário se faz entregarmo-nos com a alma desprevenida aos sentimentos puros da benevolência, da tolerância e do perdão.

Ser de Jesus.

A adesão da fé é a aceitação do chamado. O esforço em viver Cristo traduz a nossa entrega.

Ser de Jesus.

Consciência de que a partir daí pouco importa se agradamos aos homens, importa saber se somos fiéis à verdade revelada na palavra divina, inscrita não nas tábuas de pedra do convencionalismo religioso, mas nas tábuas da consciência tranquila que repousa suas aflições no aconchego do abraço do Mestre que nos orienta a vida, consolando-nos e esclarecendo-nos.

Ser de Jesus.

É saber que servimos a um só Senhor.

A Ele todo o poder e toda a glória para sempre.

Assim seja!

domingo, 22 de junho de 2014

OBEDIÊNCIA DA FÉ









“Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome”. (ROMANOS, 1, 5).





“Pelo qual recebemos a graça e o apostolado...”.
 


Graça é a força com que Deus favorece o homem de boa vontade para vencer o mal e fazer o bem.

Apostolado é o chamado de Deus para que o homem cumpra a missão a que está destinado.

Graça e apostolado são faces complementares do plano de Deus para a redenção do ser.

Todo aquele que aceita o chamado de Deus está debaixo da graça e recebe um apostolado.

O chamado é aceito pela fé.

O apostolado opera-se pelo amor.

Todos têm tarefas, ou missões divinas a cumprir perante os deveres do mundo.

Entre sacrifícios, renúncias e aflições caminhemos com bom ânimo.

É por Cristo e com Cristo que recebemos a graça e o apostolado.
 
 
 


“... para a obediência da fé...”.


 


Obedecer é seguir uma diretriz que nos é superior.

No plano da espiritualidade a obediência é a observância criteriosa da vontade de Deus ao nosso respeito.

É preciso ter olhos atentos e ouvidos receptores para a mensagem do Criador.

Deus fala conosco na tribuna da nossa consciência.

A vontade divina está personificada em Jesus.

Portanto se intencionamos saber o que Deus deseja de nós, ouçamos e pratiquemos o ensino do Mestre.

Obediência é fé consciente. Aceitar por saber que obedeço a uma sabedoria superior a minha vontade.

Quem fala em fé fala em fidelidade; e só é fiel quem ama.

Deus nos ama de tal maneira que nos convida a plenitude do seu Amor.


 
 


“... entre todas as gentes pelo seu nome”.

 
A plenitude do Amor de Deus está em Jesus.

O seu evangelho é a mensagem destinada ao coração de todas as gentes (povos, culturas e nações) dos quatro cantos deste planeta escola chamado Terra.

É o medicamento diário para as dores da nossa alma.

É a cura permanente para as paixões desregradas.

Graça, apostolado e obediência pela fé; acionada pelo amor, fortalecida pelo evangelho e vivenciada no exemplo de Jesus, eis o roteiro seguro para nossa alma na condução do barco da existência, nas tormentosas águas dos desejos humanos.

A obediência da fé é Deus falando em nós.