“Entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus
Cristo”. (ROMANOS, 1, 6).
Há chamados
coletivos e chamados individuais.
Jesus abraçou
a humanidade inteira em seu coração misericordioso.
Em suas mãos
repousam os destinos humanos.
Sendo o
Cristo de Deus, tomou consigo a responsabilidade de conduzir os filhos rebeldes
de volta ao coração do Pai.
Nas estradas
da imperfeição há o momento de encontro pessoal com o Mestre.
É quando o
encanto dos atrativos terrestres entedia a alma, e a insatisfação nos visita
alertando-nos de que a vida está além das ilusões das formas e da exaustão dos
sentidos.
O orgulho
não mais se impõe, a vaidade cala-se rejeitando os aplausos que outrora
desejávamos, e o egoísmo deixa de ser a nossa voz clamando pelo interesse
imediato.
É neste
momento, que Jesus nos chama pessoalmente.
Alegria
incomum brota no espírito daquele que é convocado pelo Mestre.
As celestes
esperanças são a certeza de uma vida renovada em Cristo.
O mundo novo
se descortina diante dos olhos convertidos.
Não mais o
imediatismo e a transitoriedade. A Fé e o Amor são a senha de acesso para contatar
o consolo que a Boa Nova nos traz.
Porém, não
basta receber o chamado. Necessário se faz entregarmo-nos com a alma
desprevenida aos sentimentos puros da benevolência, da tolerância e do perdão.
Ser de
Jesus.
A adesão da
fé é a aceitação do chamado. O esforço em viver Cristo traduz a nossa entrega.
Ser de
Jesus.
Consciência
de que a partir daí pouco importa se agradamos aos homens, importa saber se
somos fiéis à verdade revelada na palavra divina, inscrita não nas tábuas de pedra
do convencionalismo religioso, mas nas tábuas da consciência tranquila que
repousa suas aflições no aconchego do abraço do Mestre que nos orienta a vida,
consolando-nos e esclarecendo-nos.
Ser de
Jesus.
É saber que
servimos a um só Senhor.
A Ele todo o
poder e toda a glória para sempre.
Assim seja!