“Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre
os gentios por causa de vós”.
(ROMANOS, 2: 24)
Grafado nas tradições imemoriais...
Emerso de recônditas lembranças.
Está escrito:
“E a Escritura não pode ser anulada”.
Testemunhas teus atos sem o saberes.
Depões num tribunal sem júri.
Mas justo é o Juiz da causa.
Por causa... de vós!
Contraditas o nome que não ouso
dizer.
Diante da voz, prometo calar.
Mas cá dentro proclamo pra nunca
esquecer...
Sois o mote que canto, pra sempre
adorar!
A Causa...
Por causa de vós!
Amor que nos ama sem nada pedir.
Verdade que oculta pra nos revelar.
Rubro minha face diante de ti.
Espelhas minh 'alma no eterno porvir...
Sufoco no peito o pranto de dor.
Na tua presença sou servo e senhor.
Sois causa?
Blasfêmia...
A causa em nós!
Estrangeiro o teu nome... quando
estamos a sós.
Sois pó? Não... sois luz!
Porque estais em mim sou imagem,
lembrança.
Refletes e reflito ao quê me conduz...
Sou porque és! Sem dessemelhança!
Em tudo a Causa...
Por causa de vós!