“(...) A todo aquele a quem muito é dado, muito lhe será
requerido; e a quem muito é confiado, mais ainda lhe será exigido!”.
(Mateus, 24; 45-31) –
(Lucas, 12; 42-48).
A parábola dos servos bons e maus é uma
exortação ao cultivo da responsabilidade em atos e palavras.
“Quem é o despenseiro prudente e fiel a quem confiarei a direção de
minha casa, para que distribua o alimento, quando os tempos forem ( e são)
chegados?”
Feliz o servo que for encontrado ofertando sem ocultar quando soar a
hora marcada!
Todos os bens lhe serão confiados. Bens móveis e imóveis. Transitórios e
perenes...
Fazei o inventário de tudo o que há entre o céu e a terra!
Mas... e se houver dúvida no coração... e se o servo fraquejar crendo
que o tempo tarda a vir? E se o servo, cego em intenções, maltratar os criados,
comer, beber e embriagar-se, distrair-se de suas tarefas, crendo que a
temporária ausência do seu Senhor o autoriza à insensatez? E se...
Será o servo posto à parte, quando na hora que ele não sabe, e não espera
o Senhor vir.
Crede não porque ouviste, crede não porque lede, crede por sentires as
dores do parto!
Poucos açoites a quem não soube a vontade Soberana. Mas, muitos açoites
ao servo que soube, não se preparou, fez pouco caso da vontade do seu Senhor, e
satirizou a verdade!
Fostes chamados ao serviço da vigilância e da prudência. Como
desprezá-las?
Pois, se saber traz represálias, e não saber atenua penalidades...
preferível seja a inépcia?!
Tolice, servo medroso! Saber é progredir e a lei dos mundos é a lei do progresso!
Quem foge ao saber será tolhido pelo aguilhão da necessidade, e não
encontrará toca, nem abrigo, pois a ignorância estará nua, e à época, sem
aplausos e festejos...
Queiras saber, queiras responsabilizar-se!
Conservas e preservas contigo a tarefa, pois teu cativeiro será tua
liberdade.
A confiança é dádiva divina para todo aquele que persevera.
Fazei o censo: bons e maus servos... a quem serves?!
Serviço é a obrigação de fazer, e a obrigação é o dever elevado à
condição de ser útil.
Ter utilidade é atender à necessidades. Se em vossas negociatas sabei
atender com diligência a quem o procura, porque alegardes desconhecimento das
necessidades de vosso tempo?
O tempo é de servir...
Pra bem servir há de saber...
Pra saber há de viver...
E pra viver há de amar.
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