domingo, 2 de junho de 2013

VESTE NUPCIAL




“(...) Então disse aos servos: As bodas estão preparadas, mas os convidados não eram dignos; ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos, e chamai para as bodas a quantos encontrardes (...)”.

 (Mateus, 22; 1-14.)

A parábola das bodas demonstra que não basta o chamamento, é necessária, também, a escolha.
 
 
Celebro as bodas de meu filho!
Chamem os convidados para a festa!
Chamados os convivas, no entanto... não quiseram vir.
Tenho preparado o meu banquete, tudo está pronto. Vinde às bodas!
Porém, os convidados não fizeram caso do apelo do Rei.
Ah, cuidarei de meu campo! E, quem zelará por meu negócio? – diziam os convivas.
Houve até que ultrajasse e matasse os servos emissários do Rei.
Indignou-se o Rei. Enviou suas tropas para aniquilar os assassinos e destruir sua cidade.
Celebro as bodas de meu filho!
Chamem os convidados para a festa!
Nas encruzilhadas dos caminhos, os servos chamaram todos quantos encontraram.
Sim, agora o convite era feito nas encruzilhadas dos caminhos!
Maus e bons... todos reunidos na sala nupcial...
Enfim, as bodas tinham a presença dos seus convivas.
Ali encontravam-se os chamados.
Adentra o Rei a sala nupcial, e panoramicamente avista os seus convivas.
O olhar do Rei se detém sobre um convidado.
(Quando a regra não prescreve exceção, o escândalo se faz notório).
Como entraste sem a veste nupcial? Onde está a vossa túnica! – indaga o Rei.
O conviva emudeceu...
(Quem se acomoda ao chamamento, não faz escolhas, pois crê-se escolhido).
O conviva fora surpreendido. Não bastava a presença na sala nupcial. Precisava da túnica, da veste nupcial! – e ele não a havia tecido.
Atai-o de pés e mãos, lançai-o nas trevas exteriores! Lá, haverá choro e ranger de dentes. Pois, a muitos chamo, mas poucos escolho – anuncia o Rei.
E a cidade descia do céu adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. (Apocalipse 21; 2)
Enfim, as bodas serão celebradas!
 
 

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