domingo, 14 de julho de 2013

CANDEIA MANIFESTA




“Ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo da cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de os que entram veja a luz (...)”.

 (Lucas, 8; 16-18).    (Marcos, 4, 21-25).
 
 A parábola da candeia é o anúncio da palavra divina a todos.
 
 
Oculto, será manifesto.
Secreto, virá à luz.
Candeia no velador, não debaixo do alqueire.
Nem toda claridade é clarão.
A luminosidade produzida pelo azeite não é a do petróleo.
Nem a luz produzida pelo petróleo é a do acetileno.
E o que é a claridade do acetileno diante da eletricidade?
Importa esteja a candeia acessa.
Ser candeia não basta.
Há lâmpadas que não fornecem luz, ou a refletem palidamente.
O que faz a candeia sob o leito?
Repousar não repousa. Incômoda é esta estadia.
Para nada serve. Para nada aproveita.
O lugar da candeia é no velador.
Quem adentra veja a luz.
Não furtemos conhecimento, pois divino é este patrimônio.
Usufrutuários, sem direito à retenção.
E o que é a candeia apagada?
Uma vela não se gasta, nem se apaga por acendermos outras velas.
No entanto, apagada, permanece a treva.
A função da luz é iluminar. Fora isto, porquê o clarear?
Oculto, será manifesto.
Secreto, virá à luz.
Candeia no velador, não debaixo do alqueire.
“Atentai no que ouvis. A medida que usais, dessa usarão convosco: e ainda se vos acrescentará” – (Marcos 4:24)
“Brilhe a vossa luz diante dos homens” – (Mateus 5; 16).
 
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário