“Ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou
a põe debaixo da cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de os
que entram veja a luz (...)”.
(Lucas, 8; 16-18). (Marcos, 4, 21-25).
A parábola da candeia é o anúncio da palavra
divina a todos.
Oculto, será manifesto.
Secreto, virá à luz.
Candeia no velador, não debaixo do
alqueire.
Nem toda claridade é clarão.
A luminosidade produzida pelo
azeite não é a do petróleo.
Nem a luz produzida pelo petróleo
é a do acetileno.
E o que é a claridade do acetileno
diante da eletricidade?
Importa esteja a candeia acessa.
Ser candeia não basta.
Há lâmpadas que não fornecem luz,
ou a refletem palidamente.
O que faz a candeia sob o leito?
Repousar não repousa. Incômoda é
esta estadia.
Para nada serve. Para nada
aproveita.
O lugar da candeia é no velador.
Quem adentra veja a luz.
Não furtemos conhecimento, pois
divino é este patrimônio.
Usufrutuários, sem direito à
retenção.
E o que é a candeia apagada?
Uma vela não se gasta, nem se
apaga por acendermos outras velas.
No entanto, apagada, permanece a
treva.
A função da luz é iluminar. Fora
isto, porquê o clarear?
Oculto, será manifesto.
Secreto, virá à luz.
Candeia no velador, não debaixo do
alqueire.
“Atentai no que ouvis. A medida
que usais, dessa usarão convosco: e ainda se vos acrescentará” – (Marcos 4:24)
“Brilhe a vossa luz diante dos
homens” – (Mateus 5; 16).
Nenhum comentário:
Postar um comentário