domingo, 11 de agosto de 2013

BOAS DÁDIVAS



“(...) Qual de vós é o pai, que, se o filho pedir um peixe, lhe dará em vez de peixe uma serpente? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?”.

 (Lucas, 11; 5-13). 

A parábola do amigo importuno nos remete a perseverança, e ao auxílio espiritual que sempre se faz presente.



À meia – noite batem-lhe a porta:

“Três pães para um amigo, pois chegou de viagem, e nada tenho para lhe oferecer”.

Ah, amigo importuno!

Se a porta está fechada, e alta já é a noite, porque insiste em chamar?

Não vê que incomoda a mim e a minha família?

Precisamos descansar!

Insiste o amigo:

“Três pães para um amigo, pois chegou de viagem, e nada tenho para lhe oferecer”.

O amigo pede ao amigo por outro amigo.

E não é a amizade um apelo raro neste mundo?

Ignorá-la seria rebaixar - lhe o sentido.

Ainda que seja pela importunação: atenda-o!

A perseverança no pedido é prova da confiança que não vacila.

A amizade num outro plano...

“Pedi, dar-se-vos-à; buscai, e achareis; bateis e abrir-se-vos-à”.

Pede, recebe. Busca, acha. Bate, e se abre.

Peço peixe. Receberei serpente?

Peço ovo. Receberei escorpião?

Peço pão. Receberei pedra?

Ainda que na maldade sabei dar boas dádivas, quanto mais o Pai Celeste...

Um bom Espírito vos será dado!

Consolo, esclarecimento, lucidez...

Boas dádivas!

Ao Espírito bom a primazia.

Conosco está. Estejamos com Ele.

Batei à porta a qualquer hora do dia ou da noite.

A resposta não tardará.

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