“(...) Qual de vós é o pai, que, se o filho pedir um peixe, lhe
dará em vez de peixe uma serpente? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?”.
(Lucas, 11; 5-13).
A parábola do amigo importuno nos remete a
perseverança, e ao auxílio espiritual que sempre se faz presente.
À meia – noite batem-lhe a porta:
“Três pães para um amigo, pois chegou de viagem, e nada tenho para lhe
oferecer”.
Ah, amigo importuno!
Se a porta está fechada, e alta já é a noite, porque insiste em chamar?
Não vê que incomoda a mim e a minha família?
Precisamos descansar!
Insiste o amigo:
“Três pães para um amigo, pois chegou de viagem, e nada tenho para lhe
oferecer”.
O amigo pede ao amigo por outro amigo.
E não é a amizade um apelo raro neste mundo?
Ignorá-la seria rebaixar - lhe o sentido.
Ainda que seja pela importunação: atenda-o!
A perseverança no pedido é prova da confiança que não vacila.
A amizade num outro plano...
“Pedi, dar-se-vos-à; buscai, e achareis; bateis e abrir-se-vos-à”.
Pede, recebe. Busca, acha. Bate, e se abre.
Peço peixe. Receberei serpente?
Peço ovo. Receberei escorpião?
Peço pão. Receberei pedra?
Ainda que na maldade sabei dar boas dádivas, quanto mais o Pai
Celeste...
Um bom Espírito vos será dado!
Consolo, esclarecimento, lucidez...
Boas dádivas!
Ao Espírito bom a primazia.
Conosco está. Estejamos com Ele.
Batei à porta a qualquer hora do dia ou da noite.
A resposta não tardará.
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