domingo, 12 de janeiro de 2014

BATISMO DOS GENTIOS




“(...) Reconheço por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas (...)”.

 (Atos, 10; 1-48).

 
    O batismo do centurião Cornélio, de seus familiares e amigos demonstra que Deus estende seu chamado a todos.



Em Cesaréia havia um centurião por nome Cornélio, que pertencia a corte chamada italiana. Ele e sua família eram conhecidos pela piedade e pelo respeito a Deus, auxiliando os pobres em suas necessidades.

Certo dia, próximo às treze horas, o centurião teve a visão de um anjo de Deus, que dizia a Cornélio para enviar homens a Jope para chamar até Cesaréia Simão Pedro, que estava na casa de Simão, o curtidor.

O centurião chamou dois de seus criados e um soldado que estavam ao seu serviço, contou-lhes sobre a visão do anjo, e os enviou até Jope.

No dia seguinte, já estando perto os enviados do centurião, Simão Pedro, próximo ao meio-dia, enquanto aguardava o preparo da sua refeição, subiu ao terraço para orar. Então lhe sobreveio um arrebatamento dos sentidos, e ele viu o céu aberto e a descida de um vaso como se fosse um grande lençol amarrado pelas quatro pontas vindo para a terra.

Havia dentro do vaso toda espécie de animais: quadrúpedes, répteis e aves.

E uma voz lhe dizia: “Levanta-te, Pedro, mata e come”.

Pedro respondeu: “De modo algum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda”.

A voz tornou a dizer: “Não faças tu comum ao que Deus purificou”.

Por três vezes a cena se repetiu, e o vaso tornou a recolher-se no céu.

Enquanto Pedro duvidava, tentando entender aquela visão, os enviados do centurião chegaram a residência de Simão, o curtidor, perguntando por Pedro.

Disse, então, o Espírito a Simão Pedro que três homens o esperavam, que ele deveria levantar-se, descer do terraço e acompanhá-los até Cesaréia.

Os enviados do centurião explicaram porque estavam ali, falaram sobre a visão de Cornélio, e aquilo que o anjo havia dito.

Pedro os convidou para pernoitarem naquela casa, e no dia seguinte partiram para Cesaréia.

Cornélio estava esperando Pedro. O centurião havia convidado seus parentes e amigos mais íntimos.

Simão Pedro foi recebido com grande alegria por Cornélio e pelos demais convidados.

O centurião voltou a narrar a visão que teve do anjo que ordenou que ele chamasse Pedro ali.

Diante de todos, Cornélio pede para Pedro dizer o que Deus pedira ao apóstolo para anunciar àquele grupo de estrangeiros. Pedro faz um breve discurso, inspirado pelo Espírito, anuncia que Deus não fazia separação de pessoas, e que judeus e gentios eram chamados ao mesmo mandato.

Pedro resumiu a vida e exemplificação de Jesus, anunciando o Cristo predito na palavra dos profetas.

Neste momento, o dom do Espírito veio sobre todos os gentios que estavam naquele recinto, e começaram a falar em línguas e a adorar a Deus.

Pedro concluiu: “Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam, como nós, o Espírito Santo?”.

Simão Pedro manda que todos sejam batizados em nome do Senhor. E ele ficou naquela casa por alguns dias.

 

E que homem dirá a quem o Espírito deve conceder os seus dons?

Toda separação dos filhos de Deus é obra humana.

Deus chama a todos, sem distinção de qualquer espécie.

Diante do Pai não há judeus, nem gentios. Há uma só humanidade convocada ao evangelho por Cristo Jesus.

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