domingo, 16 de março de 2014

ESTRANHOS DEUSES




“(...) este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos (...)”.

 (Atos, 19; 1-41).
 

Os cristãos não referenciam a idolatria e a mercantilização da fé, servindo e amando a um só Deus.




“Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes?”

 

Apolo permaneceu em Corinto, e Paulo tendo passou por todas as regiões superiores, chegou à Éfeso, encontrando ali alguns discípulos.

Indagados por Paulo sobre o batismo do Espírito, responderam os discípulos que sequer sabiam que havia Espírito Santo. Estes tinham recebido o batismo de João.

Paulo explicou-lhes que o batismo de João era do arrependimento, chamando o povo a crer que após ele, viria o Cristo.

O apóstolo impôs as mãos sobre o grupo, que eram em torno de uns doze homens, batizando-os em nome do Senhor Jesus. Vindo sobre eles o Espírito Santo, falavam línguas e profetizavam.

Em Éfeso, por três meses Paulo frequentou a sinagoga, falando ousadamente, debatendo e convencendo muitos acerca do Reino de Deus.

E fazia Deus, pelas mãos de Paulo, maravilhas extraordinárias...

Lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades desapareciam, e os espíritos malignos eram afastados.
 

Atente para isto leitor, não era Paulo o autor das maravilhas, era Deus quem fazia a obra pelas mãos de Paulo.

 

“Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?”

 

Alguns exorcistas judeus, os sete filhos de Ceva, principal dos sacerdotes, tentavam invocar o nome de Jesus para afastar os maus espíritos, no entanto, o espírito que tomou a vontade de um homem, saltou sobre dois deles, de tal maneira que tiveram que fugir nus e feridos. Este acontecimento foi notório em Éfeso, e entre judeus e gregos, o nome de Jesus era engrandecido.

Muitos os que haviam crido confessavam seus erros publicamente, outros tantos, seguidores de artes mágicas traziam seus livros raros e caros, e os queimavam na presença de todos.
 

Não façamos da pregação alheia a nossa credencial. Sejamos, nós, os servidores. Ofereçamos mãos operantes e coração sincero, e Deus fará a obra por nosso intermédio.

 

“... Não são deuses os que se fazem com as mãos”.

 

Paulo propôs ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, intencionando ir também a Roma. Enviando à Macedônia dois de seus colaboradores, Timóteo e Erasto, ficou o apóstolo por algum tempo na Ásia.

E, houve por esta ocasião grande alvoroço acerca do Caminho, da boa nova. Um ourives, chamado Demétrio, que fazia de prata nichos de Diana, Deusa dos Efésios, atividade que dava não pouco lucro aos artífices, incomodou-se com a ação de Paulo.

E tentando excitar os artífices e o povo contra Paulo, dizia que o apóstolo, pregando contra os deuses e seus templos, descredenciaria a profissão deles, prejudicando-os em seu comércio.

Ouvindo isto, a população se encheu de ira, e clamava: Grande é a Diana de Efésios! Confusão estabelecida na cidade correram muitos ao teatro, arrastando consigo, Gaio e Aristarco, macedônios e companheiros de Paulo.

Paulo querendo apresentar-se ao povo, os discípulos e alguns dos principais da Ásia, lhe pediu para que não fizesse isto, pois temiam a reação do povo.

O escrivão da cidade acalmou a multidão defendendo Paulo e seus companheiros.

E tendo dito isto, dispersou a multidão.

 

A idolatria cega o homem diante da simplicidade da fé.

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