domingo, 30 de março de 2014

PRISÃO EM JERUSALÉM




“(...) Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios (...)”.

 (Atos, 21; 1-40).
 

Negar o personalismo (ego) e viver o plano de Deus (Cristo em nós): desprendimento, renúncia em nome do ideal.



Os apóstolos chegando a Cós, no dia seguinte foram a Rodes, de onde passaram a Pátara. Achando um navio que ia para Fenícia, partiram.

Já à vista de Chipre navegaram para a Síria e chegaram a Tiro. Ali, encontraram discípulos e ficaram por sete dias. Pelos discípulos, dizia o Espírito a Paulo para que não subisse a Jerusalém.

Seguindo caminho todos os acompanhavam, com suas mulheres e filhos, até fora da cidade. E postos, de joelhos, na praia oravam.

Concluída a navegação em Tiro, vieram a Ptolemaida, e saudando os irmãos, ficaram com eles um dia. Partindo de lá, chegaram a Cesaréia, e entrando em casa de Filipe, o evangelista, ficaram com ele. Filipe tinha quatro filhas donzelas, e todas profetizavam.

Demorando em Cesaréia por muitos dias, chegou da Judéia um profeta chamado Ágabo. E vindo ter com eles, disse a Paulo sob inspiração do Espírito, que em Jerusalém, o apóstolo seria preso.

E todos pediam a Paulo, entre lágrimas, para que não subisse a Jerusalém. Paulo, no entanto, incomodado com a reação dos irmãos diante da revelação, disse que estava pronto para ser preso, e até mesmo morrer em Jerusalém pelo nome de Jesus.

 

Nem tribulação, nem prisão, nem ameaça de morte impedem o agir daquele, que por obra do Espírito, faz do ideal a razão de viver.

 

Subindo à Jerusalém os irmãos os receberam de muito boa vontade. No dia seguinte entrou em casa de Tiago. Paulo saudou a todos e contou sobre o seu ministério entre os gentios. Ouvindo o relato de Paulo, os irmãos glorificaram a Deus.

Os irmãos estavam preocupados com a reação dos judeus diante de Paulo, pois se informava que Paulo ensinava contra a lei de Moisés, orientando aos gentios que não observassem os preceitos do costume.

Paulo ouve o conselho dos irmãos e toma consigo quatro varões que fizeram voto, segundo o costume da lei, e entrou com eles no dia seguinte, no templo em Jerusalém, e ficou ali até se oferecer a cada um deles a oferta.

Terminados os sete dias da prescrição para a purificação no templo, os judeus da Ásia, vendo Paulo, instigaram todo o povo e o prenderam, e procuravam matar Paulo. Chegou ao tribuno da coorte que Jerusalém estava toda em confusão. Tomando alguns soldados e centuriões, correram para Jerusalém. Os judeus quando viram os soldados cessaram de ferir Paulo. O tribuno aproximou-se e mandou atar Paulo, querendo saber o que ele tinha feito.

Na multidão uns clamavam de um jeito, outros de outra forma, e sem entender o que acontecia, o tribuno enviou Paulo para a fortaleza. E multidão clamava: “Mata-o!”.

 

O alarido do mundo clama pela condenação e exclusão dos mensageiros de Cristo, por sentir que estes são portadores da boa nova que põe à luz as trevas que há no homem, iludido pelo culto às riquezas, aos prazeres e ao poder: a cegueira da ilusão não compreende a clareza da vida eterna.

 

Paulo anuncia, falando em grego, ao tribuno e aos soldados que era um homem judeu, da cidade de Tarso, e pediu permissão para falar com o povo.

A permissão lhe foi dada. Colocou-se de pé nas escadas, fez sinal com a mão ao povo, e, feito grande silêncio, Paulo falou aos judeus em língua hebraica.

 

Não podemos nos calar quando somos chamados ao testemunho. Colocar- se de pé nas escadas (se expor corajosamente), fazer sinal com a mão (chamar para si a responsabilidade), e falar ao povo na linguagem (zona de entendimento) do povo para que a mensagem não se perca na incompreensão.

 

Presos no mundo, mas libertos pela boa nova anunciemos que o Reino nos é chegado!

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