“(...) Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze aqui
os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos”.
(Lucas, 14; 16-24).
A Parábola da Grande Ceia é o convite ao
banquete espiritual do Reino dos Céus.
À hora da ceia o servo conclama:
Vinde! Pois, tudo está preparado para o banquete...
Escusam- se os potentados da Terra:
“Comprei um campo... preciso ir vê-lo”.
“Comprei cincos juntas de boi... preciso
experimentá-las”.
“Casei-me... não posso ir”.
Convidados ao banquete rejeitaram o chamado.
Querem o deleite, as glórias e as honras do mundo.
A triste ilusão da vaidade que corrompe e
aprisiona.
Anuncia o servo ao seu Senhor:
“Rejeitaram o convite, estão todos ocupados...”
“Afligem-se pelo campo, pelos bois e pelo casamento”.
Depressa, pois, a Grande Ceia terá início! –
exclama o Senhor.
Pelas ruas e becos...
Pobres, aleijados, cegos e coxos são chamados.
Deserdados no mundo são convivas do Reino.
O pobre encontra fartura, o aleijado levanta e
anda.
O cego clarividencia-se e o coxo caminha com
altivez.
E ainda, há lugar no banquete! Sai pelos caminhos e
atalhos...
Chamai a todos para que se encha esta Casa.
Convergem ruas e becos, caminhos e atalhos...
Provarão a Ceia aqueles que a aceitaram.
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