“(...) Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem é
injusto no pouco, também é injusto no muito. Se, pois, não fostes fiéis nas
riquezas injustas, quem vos confiará às verdadeiras? E se não fostes fiéis no
alheio, quem vos dará o que é vosso?...”.
(Lucas, 16; 1-13).
A parábola do administrador infiel nos
ensina o poder reabilitador da fidelidade.
“Que é isto
que ouço dizer de ti?”
“Dá conta da
tua administração...”
Fora o
gestor denunciado como esbanjador de bens.
Descobertas
suas negociações ilícitas temeu perder o cargo.
O que fará o
administrador infiel sem ter o que gerir?
Força não
tem para cavar.
Mendigar tem
vergonha.
Granjear...
Granjear é
conquistar para si.
“Ao devedor
que deve cem, cobrarei cinquenta”.
“Ao outro
que deve mais cem, pedirei apenas oitenta”.
Fazer das
riquezas injustas uma expressão de amizade.
O Senhor
louvou o seu gestor, pois este fora sábio.
Somos meros
depositários.
Afinal,
riqueza alguma nos pertence.
Sejamos como
um rio a fluir...
Sem oculta
intenção de reter o mar.
O
tabernáculo sagrado do homem está no coração.
Feliz àquele
que tem amigos-abrigos para recebê-lo.
Ser fiel no
pouco ou no muito fortalece e santifica a alma.
Pois, se as
riquezas da injustiça são o passado total do homem,
Granjear
amigos é converter a queda em elevação.
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