“(...) e não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a Ele
clamam dia e noite, embora seja demorado a defendê-los? Digo-vos que bem
depressa lhes fará justiça...”.
(Lucas, 18; 1-8).
A parábola do juiz iníquo nos exorta a
oração e a perseverança, sem desanimar.
Na
cidade havia um juiz.
O
juiz era iníquo.
Iniquidade:
injustiça, perversidade, crueldade.
O
juiz, portanto, era injusto, perverso e cruel.
Não
fazia caso nem de Deus, e nem dos homens.
Na
cidade, também, havia uma viúva.
A
viúva incomodava o juiz injusto diariamente, cobrando-lhe solução para a sua
demanda:
“Defende-me
do meu adversário”.
Por
algum tempo o juiz injusto não quis sequer recebê-la.
Mas,
não desejando mais ser aborrecido por aquela viúva, decidiu julgar a sua causa,
para que ela não mais viesse visitá-lo, com seus repetidos apelos.
O
juiz era injusto, mas prezava o seu bem estar.
Queria
se livrar do problema.
A
insistência da viúva o incomodava.
Por
isto, ouviu o apelo e julgou a causa.
Se
assim procedeu o juiz injusto, nos faltará o Justo Juiz?
Manter-se-á
esquecido dos seus filhos que clamam dia e noite pela sua intervenção?
Os
aflitos e sobrecarregados desta Terra indagam como o salmista (Salmos, 22; 1-2):
“Deus
meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu
bramido e não me auxilias? Deus meu eu clamo de dia, e tu não me ouves; de
noite, e não tenho sossego”.
Tende
bom ânimo!
O
juiz injusto atendeu ao apelo da viúva que o incomodava.
O
Justo Juiz ouve e responderá aos seus filhos porque os ama.
No
entanto, quando vier o Filho do homem encontrará fé na Terra?
Nenhum comentário:
Postar um comentário