domingo, 6 de outubro de 2013

NO SEIO DE ABRAÃO





“(...) Morreu o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado...”.

 (Lucas, 16; 19-31).
 

A parábola do rico e Lázaro confirma a imortalidade e a lei de causa e efeito.
 
 
Um homem rico se vestia de púrpura e linho, e regalava-se em sua fartura diariamente.
Um mendigo chamado Lázaro, com o corpo coberto de chagas, deitava-se em frente ao portão do homem rico, desejoso das migalhas que caíam de sua mesa.
Lázaro tinha por companhia apenas os cães a lamber-lhe as feridas.
Dois homens a preparar destinos distintos...
Lázaro: mendigo na Terra fez-se rico no seio de Abraão.
O rico egoísta: abastado sobre a Terra tornou-se mendigo no Hades.
Em tormentos, levanta o rico os olhos e avista ao longe Abraão e Lázaro.
Compaixão! – clama o rico.
Deseja o rico que Lázaro molhe a ponta do dedo para lhe refrescar a língua, atormentado que estava nas chamas de sua inconsciência.
No Hades, o rico que se fartara com manjares e licores implora por água...
Mas, a água da fonte do seio de Abraão não lhe cabia.
Havia um abismo entre eles...
Restava ao homem rico pedir. Prenúncio do arrependimento?
Aos seus cinco irmãos, solicita o homem rico, que sejam avisados dos tormentos que os aguardavam se não despertassem de suas ilusões terrestres...
Replica, no entanto, Abraão: “Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”.
Ouvir Moisés e os profetas... E quem os ouvirá?
A mesa farta embriaga os olhos e faz calar o coração.
Ao homem rico couberam-lhe bens na vida, e a Lázaro somente males.
Diante da Lei: Para Lázaro, o seio de Abraão. Ao rico, o Hades.
A sabedoria justificada por suas obras.
 
 
 

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