domingo, 17 de novembro de 2013

SOBRE TODA CARNE




“(...) E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados”.

 (Atos, 2; 1-47).
 

A manifestação no dia de pentecostes é o cumprimento da promessa de Jesus sobre a vinda do Espírito para inspirar a cristandade.



Cinquenta dias depois da Páscoa...

Sete dias depois da ascensão de Jesus...

Tradicionalmente, a festa da colheita.

Estavam os apóstolos reunidos no cenáculo de Jerusalém, quando, de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, que encheu toda a casa.

Avistaram a manifestação de línguas repartidas, como que de fogo, que repousaram sobre a cabeça de cada um deles.

Cheios do Espírito começaram a falar em outras línguas (fenômeno metapsíquico também conhecido como xenoglossia – falar línguas estrangeiras, sem conhecimento consciente dos idiomas).

E a multidão se espantou ao ver os apóstolos falarem em suas próprias línguas.

Partos e medos, elamitas e mesopotâmicos, os da Judéia, da Capadócia, e Ponto, e Ásia, Frígia, Panfília, Egito, partes da Líbia, junto a Cirene, forasteiros romanos, cretenses e árabes.

Maravilhados e suspensos ouviam os apóstolos anunciar a grandeza de Deus.

Havia (sempre há) aqueles que zombavam, crendo que os apóstolos estavam embriagados.

Simão Pedro, pondo-se de pé, levantou a voz, e esclareceu a multidão.

Tratava-se do cumprimento da profecia de Joel e da promessa de Jesus: Deus derramaria de seu Espírito sobre toda carne, filhos e filhas profetizarão, jovens terão visões e velhos sonharão sonhos...  

Dons do Espírito...

Quem os limitará?!

Aqueles que os aceitaram (e foram quase três mil naquele dia) perseveraram na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, no partir do pão, e nas orações.

E todos os que criam juntos estavam e tudo tinham em comum.

“... Com alegria e singeleza de coração...”.

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