“(...) E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor,
disse: Paulo, tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim
importa que testifiques também em Roma (...)”.
(Atos, 23; 1-35).
Diante da rejeição, da perseguição e das ciladas dos adversários do
evangelho a melhor resposta é o bom ânimo .
No sinédrio,
diante do conselho, Paulo diz aos sacerdotes judeus que tem andado diante de
Deus com toda a boa consciência.
Ananias, o
sumo sacerdote, no entanto, pede àqueles que estavam junto de Paulo, para que o
ferissem na boca.
Agredido,
Paulo clama pela justiça da lei. E é indagado se estava a injuriar o sumo
sacerdote.
O apóstolo
relembra que o cristão deve respeitar as autoridades constituídas, pois não
seriam autoridades diante dos homens, se Deus não o quisesse.
Sabendo,
Paulo que o conselho estava dividido em suas opiniões acerca da ressurreição,
pois, os saduceus não acreditavam nem em anjo, nem em espírito, nem na
ressurreição, mas os fariseus reconheciam tudo isto; Paulo relembra sua
condição de fariseu, e diz que pela esperança da ressurreição era ele julgado
naquele momento.
Houve grande
dissensão no conselho dos sacerdotes, e os escribas da parte dos fariseus diziam
não encontrar nenhum mal naquele homem.
O tribuno
romano temendo que Paulo fosse despedaçado pela multidão ordenou que o apóstolo
fosse levado do meio deles pelos soldados e colocado na fortaleza.
Na noite
seguinte, apresenta-se o Senhor a Paulo, e lhe pede ânimo, para permanecer fiel
ao testemunho da boa nova.
Diante da
contradição das opiniões humanas, deve o cristão firmar testemunho em torno dos
mandamentos de Deus, pois são estes os ordenamentos da boa consciência.
Os judeus
fizeram uma conspiração, jurando não comer, nem beber enquanto não matassem
Paulo. E eram mais de quarenta homens.
Combinaram
com os principais dos sacerdotes e anciãos para recorrerem junto ao tribuno
romano (Cláudio Lísias), para que Paulo fosse levado diante deles para se
explicar novamente, no entanto, eles o aguardavam com uma cilada para matá-lo.
O filho da
irmã de Paulo, tendo ouvido sobre a cilada, entrou na fortaleza e informou
Paulo sobre o assunto. O apóstolo chamou o centurião romano pedindo para que
levasse o jovem diante do tribuno, pois tinha o que comunicar. Diante do
tribuno, o jovem confirma a cilada que estava prepara pelos judeus para matar
Paulo.
O tribuno
ouviu e pediu ao jovem que não contasse a ninguém que havia dito isto a ele.
Chama dois centuriões e ordena que aprontassem para às três horas duzentos
soldados, setenta de cavalo, e duzentos lanceiros para levarem Paulo até
Cesaréia.
O tribuno,
Cláudio Lísias, escreve uma carta dirigida ao presidente Félix pedindo que
recebesse Paulo em Cesaréia, e o julgasse, ouvindo o que tinha a dizer em sua
defesa, e que também ouvisse os seus acusadores. Entendendo, no entanto, que
não havia em Paulo nenhum crime digno de morte, ou de prisão.
Trazido
pelos soldados, Paulo é levado de noite à Antipátride. No dia seguinte, os
soldados, de cavalo, o levaram até a fortaleza.
Chegando a
Cesaréia, entregaram a carta do tribuno Cláudia Lísias para o presidente Félix,
que quis saber de que província eram. Informado de que eram da Cilícia, diz que
ouviria Paulo quando chegassem também os seus acusadores. E mandou que Paulo
fosse guardado no pretório de Herodes.
Perante os
tribunais humanos, o cristão reconhece as autoridades transitórias, porém sabe
que só um é o Justo Juiz (Deus, Pai), e que o seu Defensor em toda e qualquer
causa é Jesus Cristo (Filho).
Se com Eles
estamos, justificados somos!
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