domingo, 13 de abril de 2014

ÂNIMO




“(...) E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma (...)”.

 (Atos, 23; 1-35).

 
Diante da rejeição, da perseguição e das ciladas dos adversários do evangelho a melhor resposta é o bom ânimo .
 
No sinédrio, diante do conselho, Paulo diz aos sacerdotes judeus que tem andado diante de Deus com toda a boa consciência.
Ananias, o sumo sacerdote, no entanto, pede àqueles que estavam junto de Paulo, para que o ferissem na boca.
Agredido, Paulo clama pela justiça da lei. E é indagado se estava a injuriar o sumo sacerdote.
O apóstolo relembra que o cristão deve respeitar as autoridades constituídas, pois não seriam autoridades diante dos homens, se Deus não o quisesse.
Sabendo, Paulo que o conselho estava dividido em suas opiniões acerca da ressurreição, pois, os saduceus não acreditavam nem em anjo, nem em espírito, nem na ressurreição, mas os fariseus reconheciam tudo isto; Paulo relembra sua condição de fariseu, e diz que pela esperança da ressurreição era ele julgado naquele momento.
Houve grande dissensão no conselho dos sacerdotes, e os escribas da parte dos fariseus diziam não encontrar nenhum mal naquele homem.
O tribuno romano temendo que Paulo fosse despedaçado pela multidão ordenou que o apóstolo fosse levado do meio deles pelos soldados e colocado na fortaleza.
Na noite seguinte, apresenta-se o Senhor a Paulo, e lhe pede ânimo, para permanecer fiel ao testemunho da boa nova.
 
Diante da contradição das opiniões humanas, deve o cristão firmar testemunho em torno dos mandamentos de Deus, pois são estes os ordenamentos da boa consciência.
 
Os judeus fizeram uma conspiração, jurando não comer, nem beber enquanto não matassem Paulo. E eram mais de quarenta homens.
Combinaram com os principais dos sacerdotes e anciãos para recorrerem junto ao tribuno romano (Cláudio Lísias), para que Paulo fosse levado diante deles para se explicar novamente, no entanto, eles o aguardavam com uma cilada para matá-lo.
O filho da irmã de Paulo, tendo ouvido sobre a cilada, entrou na fortaleza e informou Paulo sobre o assunto. O apóstolo chamou o centurião romano pedindo para que levasse o jovem diante do tribuno, pois tinha o que comunicar. Diante do tribuno, o jovem confirma a cilada que estava prepara pelos judeus para matar Paulo.
O tribuno ouviu e pediu ao jovem que não contasse a ninguém que havia dito isto a ele. Chama dois centuriões e ordena que aprontassem para às três horas duzentos soldados, setenta de cavalo, e duzentos lanceiros para levarem Paulo até Cesaréia.
O tribuno, Cláudio Lísias, escreve uma carta dirigida ao presidente Félix pedindo que recebesse Paulo em Cesaréia, e o julgasse, ouvindo o que tinha a dizer em sua defesa, e que também ouvisse os seus acusadores. Entendendo, no entanto, que não havia em Paulo nenhum crime digno de morte, ou de prisão.
Trazido pelos soldados, Paulo é levado de noite à Antipátride. No dia seguinte, os soldados, de cavalo, o levaram até a fortaleza.
Chegando a Cesaréia, entregaram a carta do tribuno Cláudia Lísias para o presidente Félix, que quis saber de que província eram. Informado de que eram da Cilícia, diz que ouviria Paulo quando chegassem também os seus acusadores. E mandou que Paulo fosse guardado no pretório de Herodes.
 
Perante os tribunais humanos, o cristão reconhece as autoridades transitórias, porém sabe que só um é o Justo Juiz (Deus, Pai), e que o seu Defensor em toda e qualquer causa é Jesus Cristo (Filho).
Se com Eles estamos, justificados somos!
 
 

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