domingo, 18 de maio de 2014

DA ILHA DE MALTA A ROMA




“(...) proclamando o Reino de Deus, e ensinando as coisas a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda franqueza, sem impedimento (...)”.

 (Atos, 28; 1-31).
 

Mesmo diante dos naufrágios e prisões da mente humana, anunciemos o evangelho com liberdade.



Depois do naufrágio, tendo sido salvos, aportaram Paulo e os tripulantes na ilha chamada Malta. Os estrangeiros demonstrando grande humanidade acolheram a todos, acendendo uma fogueira para aquecê-los. Quando Paulo juntou um monte de gravetos para colocar junto à fogueira, uma víbora agarrou-se na mão de Paulo. Quando os estrangeiros viram a fera pendurada na mão dele pensaram: “Sem dúvida este homem é um malfeitor que, tendo sido salvo do mar, a justiça não permitiu viver”. Paulo, no entanto, sacudiu a fera com a mão na direção do fogo, e não sofreu mail algum. Os estrangeiros, porém, aguardavam que Paulo viesse a inchar e a cair morto a qualquer momento. Depois de muito esperarem, vendo que nada de anormal acontecia, mudaram de opinião, e passaram a dizer que Paulo era um deus.

Havia naquele lugar um homem chamado Públio, chefe da ilha, que hospedeu a todos amigavelmente. O pai de Públio estava deitado, enfermo, com febres e disenteria. Paulo se aproximou dele e, orando, impôs as mãos sobre o homem e o curou. Depois de acontecer isto, outros homens enfermos da ilha vinham ao encontro de Paulo e eram curados. Eles prestaram honras a Paulo e as seus amigos, e ao navegarem novamente, os proveram com as coisas necessárias.

Três meses depois embarcaram em um navio alexandrino que parou na ilha. Aportaram em Siracusa, e ali ficaram por três dias. Depois, lançando âncoras chegaram a Régio. Após mais um dia, surgiu o vento sul, e no segundo dia chegaram a Puteóli, onde encontraram outros cristão que pediram, e Paulo e seus amigos ficaram por sete dias, e assim se dirigiram a Roma. Os irmãos dali, ouviram a respeito da chegada de Paulo e de seus companheiros e foram ao encontro deles  no Foro de Ápio e Três Tabernas. Paulo, quando os viu, deu graças a Deus e tomou ânimo. Quando Paulo entrou em Roma, foi-lhe permitido morar por conta própria, tendo um soldado que o guardava.

Três dias depois, Paulo reuniu alguns judeus renomados, e explicou-lhes a sua situação, porque estava preso, pelo anúncio que fazia de Jesus como o Messias, e da pregação da sua ressurreição. Os judeus ouviram Paulo, e argumentaram que que não tinham recebido da Judéia referências desabonadoras ao apóstolo, mas que desejavam ouvir da boca do próprio Paulo, a sua pregação, pois sabiam que os cristãos eram vistos com oposição por onde passavam. Após marcarem com ele um dia, vieram muitos até Paulo, para ouvi-lo na hospedaria, e apóstolo dava o testemunho do Reino de Deus, convencendo  a partir da lei de Moisés e dos Profetas, desde o raiar do dia até o entardecer. Uns eram persuadidos, outros não acreditavam no seu ensino. Despediram-se e Paulo repetiu diante deles as palavras do profeta Isaías que diz: “Ouvireis com os ouvidos, e não compreendereis; vendo, vereis e não enxergareis, pois o coração deste povo se tornou cevado, com ouvidos pesadamente ouviram, seus olhos se fecharam para que não vejam com os olhos, não ouçam com os ouvidos, não compreendam com o coração e se voltem para eu os curar”. Seja, portanto, concluia Paulo, do conhecimento de todos aqueles que o ouviam que esta salvação (palavra de esclarecimento), foi enciada às nações e eles não a ouvirão. Ditas estas palavras ouve grande debate entre os judeus.

Paulo permaneceu dois anos inteiros, na casa alugada em Roma, recebendo a todos que se dirigiam até ele, anunciando o Reino dos céus, e todas as coisas a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda a franqueza, sem impedimento.


Todo cristão com Cristo deve exercer o seu direito à liberdade, que lhe foi concedido por Jesus de anunciar a Boa Nova sem temor, com clareza e sinceridade. Comprometido com a verdade que emerge das Escrituras Sagradas de Moisés aos profetas, dos profetas ao Cristo, do Cristo aos seus apóstolos, e dos apóstolos a todo cristão que esteja disposto e perseverante no único caminho que o fará discípulo de Jesus: o muito amar.

Estes são os permanentes atos dos apóstolos.

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