domingo, 1 de junho de 2014

SEPARADO PARA O EVANGELHO




“PAULO, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus...” (ROMANOS, 1, 1).

 
 

“... servo de Jesus Cristo...”.

 

A condição de servo indica a inteira submissão daquele que serve ao seu Senhor.

Paulo se posiciona nesta condição diante de Jesus.

Outrora perseguidor dos cristãos, sem creditar a si mesmo mérito algum para a obra que construía à custa de lutas e lágrimas, Paulo entendia que o serviço com Jesus era uma honra que somente a misericórdia divina poderia ter-lhe proporcionado.

O servo de Cristo não pode valer-se de sua vontade pessoal. Sua liberdade humana está condicionada ao apelo divino.

 

 

“... chamado para apóstolo...”.

 

Mais do que a convocação para servo, Paulo recebera o chamado para apóstolo.

Apóstolo significa “aquele que é enviado”.

Paulo recebera uma missão do Alto. Levar o evangelho aos gentios (estrangeiros), e universalizar a mensagem do Cristo, retirando os judeus do falso conceito exclusivista de escolhidos.

O evangelho que Paulo recebeu do Cristo para divulgar em sua missão de apóstolo conclama todos os homens, independente de suas origens, a aceitar pela fé e a viver pelo amor a mensagem redentora da Boa Nova.

 

 

“... separado para o evangelho de Deus”.

 

Há quem creia que Paulo fez obra pessoal. No entanto, basta observar com atenção que o ministério de Paulo é frequentemente amparado por forças superiores, caminha sob a inspiração do Espírito, e é revelado por Jesus Cristo.

Tamanha é a consciência do apóstolo da sua missão que ele não vacilou diante das imposições e desvios dos homens, quando se opuseram ao seu apostolado. Paulo não se intimidou, seguiu alheio a todo temor humano, confiante de que o Cristo seguia diante.

Esta é uma preciosa lição aos seguidores do evangelho na atualidade, quando pensamos, por nossa pouca fé, que o trabalho do Cristo depende de nossas trêmulas mãos. Nossas mãos, quando estão há serviço de Jesus, se fazem fortes e audaciosas, pois os planos de Deus não podem repousar exclusivamente sobre a cabeça de homens imperfeitos, tais como nós somos.

Se antes Paulo, hebreu de nascença, pertencera à seita judaica dos Fariseus (que significa “separado”) reconhece que esta era a sua condição atribuída por uma doutrina interpretativa dos homens, mas que perante o evangelho, ele passava a ser “separado”, distinto, posto à parte, para uma obra que não era segundo a vontade dele, ou de nenhum outro homem, mas segundo a vontade imperativa de Deus.

 

Servo, apóstolo e separado para evangelho, Paulo se fez exemplo de vaso escolhido para a obra do Criador, por intermédio de Jesus.

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