domingo, 7 de abril de 2013

ADORNO INESTIMÁVEL




“... semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; e tendo achado uma de grande valor...”.

 (Mateus, 13; 45-46.)

 

A parábola da pérola demonstra que a conquista de si mesmo está muito além dos negócios do mundo.
 

Uma pérola de grande valor entre muitas...
 
O negociante acostumado as trocas e acertos comerciais busca encontrar uma mercadoria rara para a seleta clientela.
Sabe o negociante que pode obter vantagem considerável na venda, se além de rara sua mercadoria for única.
Faz-se imprescindível o que fazendo parte de todos pertence a um só.
Há quem venda, há quem compre.
Os negócios do mundo pedem negociantes.
 
Uma pérola de grande valor entre muitas...
 
O negociante buscava pérolas. Muitas, talvez, todas iguais. Porém, uma pérola se destaca. Rara, bela, única. Única porque bela e rara.
O experiente negociante estima o valor da joia que encontrara.
Não era mero adorno. Era adorno inestimável.
 
Há Reino do Mundo e Reino dos Céus. O primeiro ostenta brilho, mas é temporário. O segundo revela o brilho, e por isto, permanente.
Ao descobrir a si mesmo o homem não é mais um negociante em busca de pérolas. Reconhece-se pérola de grande valor. Quanto vale? Quem ousaria avaliá-la?
O fato é que o negociante foi vender tudo o que possuía e a comprou.
 
Uma pérola de grande valor entre muitas...


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário