“... semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; e tendo achado
uma de grande valor...”.
(Mateus, 13; 45-46.)
A parábola da pérola demonstra que a
conquista de si mesmo está muito além dos negócios do mundo.
Uma
pérola de grande valor entre muitas...
O
negociante acostumado as trocas e acertos comerciais busca encontrar uma
mercadoria rara para a seleta clientela.
Sabe
o negociante que pode obter vantagem considerável na venda, se além de rara sua
mercadoria for única.
Faz-se
imprescindível o que fazendo parte de todos pertence a um só.
Há
quem venda, há quem compre.
Os
negócios do mundo pedem negociantes.
Uma
pérola de grande valor entre muitas...
O
negociante buscava pérolas. Muitas, talvez, todas iguais. Porém, uma pérola se
destaca. Rara, bela, única. Única porque bela e rara.
O
experiente negociante estima o valor da joia que encontrara.
Não
era mero adorno. Era adorno inestimável.
Há
Reino do Mundo e Reino dos Céus. O primeiro ostenta brilho, mas é temporário. O
segundo revela o brilho, e por isto, permanente.
Ao
descobrir a si mesmo o homem não é mais um negociante em busca de pérolas.
Reconhece-se pérola de grande valor. Quanto vale? Quem ousaria avaliá-la?
O
fato é que o negociante foi vender tudo o que possuía e a comprou.
Uma
pérola de grande valor entre muitas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário