“(...) E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando,
lhes impuseram as mãos (...)”.
(Atos, 6; 1-15).
A instituição dos diáconos
no cristianismo nascente surgiu da necessidade de melhor e bem servir.
“Não é razoável que nós deixemos a
palavra de Deus e sirvamos às mesas”.
Sugerem os apóstolos que a comunidade
cristã elegesse, dentre eles, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito
Santo e de sabedoria para constituir diáconos para à assistência.
Atentem para os requisitos da escolha:
boa reputação, cheios do Espírito Santo e sabedoria.
A boa vontade não basta. Necessário se
faz o comprometimento. E somente se compromete, quem se esforça em viver a
mensagem que crê.
Aos apóstolos caberiam as tarefas
espirituais de oração e ensino das Escrituras.
Aos diáconos à assistência material aos
necessitados, a organização interna da assembleia, além do testemunho da fé
pela palavra e pelo exemplo.
Eleitos: Estevão, Filipe, Prócoro,
Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau.
Diácono significa: servidor, auxiliar,
ministro, ajudante.
Dentre eles, Estevão, fazia prodígios e
grandes sinais entre o povo.
Não tardou a chamar a atenção dos
cireneus e dos alexandrinos, que pertenciam à sinagoga e invejavam Estevão.
Queriam disputar em palavras com ele.
Mas, não podiam resistir diante da
sabedoria e do espírito com que falava.
Como os falsos religiosos se livrariam
de Estevão?
Ora, pelas velhas artimanhas de sempre:
mentira, suborno, calúnia...
Pagaram para que alguns homens desonestos
falassem que Estevão proferia palavras contra a Lei de Moisés e contra Deus.
Estevão foi preso, e levado diante do
conselho da sinagoga judaica.
Testemunharam falsamente contra ele,
dizendo que afirmava que Jesus destruiria o templo e mudaria os costumes que
Moisés transmitiu.
A mentira, por ser mentira, testemunha
falsamente. Mas, Deus conhece o fundo dos corações...
Pretensamente em posição superior, os
que estavam assentados no conselho fixaram os olhos em Estevão, e viram o seu
rosto como o rosto de um anjo.
A verdade transparece na paz de
espírito...
Eis, o princípio do diaconato:
Sirvamos às mesas...
“... qualquer que, entre vós, quiser
ser grande, será vosso serviçal; e qualquer que, dentre vós, quiser ser o
primeiro, será o servo de todos”.
(Jesus - Marcos, 10; 43-44)
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