domingo, 15 de dezembro de 2013

DIÁCONOS




“(...) E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos (...)”.

 (Atos, 6; 1-15).
 

A instituição dos diáconos no cristianismo nascente surgiu da necessidade de melhor e bem servir.


“Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas”.
 

 Esta era a preocupação legítima dos apóstolos ao perceberem que o trabalho de evangelização e assistência se avolumava, e que se tornava necessário melhor distribuir as tarefas.

Sugerem os apóstolos que a comunidade cristã elegesse, dentre eles, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria para constituir diáconos para à assistência.

Atentem para os requisitos da escolha: boa reputação, cheios do Espírito Santo e sabedoria.

A boa vontade não basta. Necessário se faz o comprometimento. E somente se compromete, quem se esforça em viver a mensagem que crê.

Aos apóstolos caberiam as tarefas espirituais de oração e ensino das Escrituras.

Aos diáconos à assistência material aos necessitados, a organização interna da assembleia, além do testemunho da fé pela palavra e pelo exemplo.

Eleitos: Estevão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau.

Diácono significa: servidor, auxiliar, ministro, ajudante.

 

Dentre eles, Estevão, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.

Não tardou a chamar a atenção dos cireneus e dos alexandrinos, que pertenciam à sinagoga e invejavam Estevão.

Queriam disputar em palavras com ele.

Mas, não podiam resistir diante da sabedoria e do espírito com que falava.

Como os falsos religiosos se livrariam de Estevão?

Ora, pelas velhas artimanhas de sempre: mentira, suborno, calúnia...

Pagaram para que alguns homens desonestos falassem que Estevão proferia palavras contra a Lei de Moisés e contra Deus.

Estevão foi preso, e levado diante do conselho da sinagoga judaica.

Testemunharam falsamente contra ele, dizendo que afirmava que Jesus destruiria o templo e mudaria os costumes que Moisés transmitiu.

A mentira, por ser mentira, testemunha falsamente. Mas, Deus conhece o fundo dos corações...

Pretensamente em posição superior, os que estavam assentados no conselho fixaram os olhos em Estevão, e viram o seu rosto como o rosto de um anjo.

A verdade transparece na paz de espírito...

Eis, o princípio do diaconato:

Sirvamos às mesas...
 

“... qualquer que, entre vós, quiser ser grande, será vosso serviçal; e qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro, será o servo de todos”.
(Jesus - Marcos, 10; 43-44)

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