domingo, 22 de dezembro de 2013

MARTÍRIO DE ESTÊVÃO




“(...) Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido; vós sempre resistis ao Espírito Santo...”.

 (Atos, 7; 1-60).
 

O martírio de Estêvão demonstra a coragem da fé, expressa no sacrifício da própria vida, em nome do evangelho.
 

Estêvão pede a palavra diante do Conselho da sinagoga...
Descreve brilhantemente a trajetória dos judeus de Abraão ao Messias.
Os principais do templo estão perplexos com a autoridade moral daquele discípulo de Jesus...
“Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? Diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso?”
“Porventura não fez as minhas mãos todas estas coisas?”
Não há autoridade humana que resista à Providência Divina.
Afinal... O que seria da criatura sem o seu Criador?
A verdade, uma vez revelada, desnuda toda hipocrisia.
“A qual dos profetas não perseguiram vossos pais?” – indaga Estêvão ao Conselho.
A história se repete em seus ciclos na contagem do tempo...
Mataram os profetas que anunciaram a vinda do Justo, e foram os traidores e homicidas deste mesmo Justo, ao renegarem o seu nome.
Os principais do templo ficaram enfurecidos com as palavras de Estêvão.
Cheio do Espírito, fixando os olhos no céu, Estêvão, em êxtase, anuncia a sua visão: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus”.
Fora a gota d’ água...
Gritaram os principais do templo, taparam os seus ouvidos, indignados com a audácia de Estêvão e lançaram-se contra ele.
Estêvão foi expulso da cidade, e o apedrejavam.
As testemunhas da covarde cena depuseram suas roupas aos pés de um jovem doutor da lei chamado Saulo, que a tudo presenciara e consentira.
E apedrejaram Estêvão sem piedade...
Em invocação, disse o martirizado discípulo:
“Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.
“(...) Senhor, não lhes imputes este pecado”.
 
A história se repete em seus ciclos na contagem do tempo...
 
Não foram estas as palavras do Cristo no Calvário?
Lucas, 23; 34 e 46:
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
 
E, tendo dito isto, expirou Jesus.
E, tendo dito isto, adormeceu Estêvão.

 
 

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