“(...) Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e
ouvido; vós sempre resistis ao Espírito Santo...”.
(Atos, 7; 1-60).
O martírio de Estêvão demonstra
a coragem da fé, expressa no sacrifício da própria vida, em nome do evangelho.
Estêvão pede a palavra diante do Conselho
da sinagoga...
Descreve brilhantemente a trajetória
dos judeus de Abraão ao Messias.
Os principais do templo estão perplexos
com a autoridade moral daquele discípulo de Jesus...
“Mas o Altíssimo não habita em templos
feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra,
o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? Diz o Senhor, ou qual é o
lugar do meu repouso?”
“Porventura não fez as minhas mãos
todas estas coisas?”
Não há autoridade humana que resista à
Providência Divina.
Afinal... O que seria da criatura sem o
seu Criador?
A verdade, uma vez revelada, desnuda toda
hipocrisia.
“A qual dos profetas não perseguiram
vossos pais?” – indaga Estêvão ao Conselho.
A história se repete em seus ciclos na
contagem do tempo...
Mataram os profetas que anunciaram a
vinda do Justo, e foram os traidores e homicidas deste mesmo Justo, ao
renegarem o seu nome.
Os principais do templo ficaram
enfurecidos com as palavras de Estêvão.
Cheio do Espírito, fixando os olhos no
céu, Estêvão, em êxtase, anuncia a sua visão: “Eis que vejo os céus abertos e o
Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus”.
Fora a gota d’ água...
Gritaram os principais do templo,
taparam os seus ouvidos, indignados com a audácia de Estêvão e lançaram-se
contra ele.
Estêvão foi expulso da cidade, e o
apedrejavam.
As testemunhas da covarde cena
depuseram suas roupas aos pés de um jovem doutor da lei chamado Saulo, que a
tudo presenciara e consentira.
E apedrejaram Estêvão sem piedade...
Em invocação, disse o martirizado
discípulo:
“Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.
“(...) Senhor, não lhes imputes este
pecado”.
A história se repete em seus ciclos na
contagem do tempo...
Não foram estas as palavras do Cristo
no Calvário?
Lucas, 23; 34 e 46:
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o
que fazem.”
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito”.
E, tendo dito isto, expirou Jesus.
E, tendo dito isto, adormeceu Estêvão.
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